Reunião prática, destinada a profissionais de saúde dedicados à prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação do AVC onde se pretende a discussão interpares e multidisciplinar, em sessões centradas em casos clínicos, com interacção e recurso a televoto.
Este evento culmina com um “Stroke Sunset” – caminhada em grupo destinada à sensibilização da população através da distribuição de folhetos sobre sinais de alarme, fatores de risco e estilos de vida saudável.
A SPAVC define no Art.º 3º dos seus Estatutos o seu “objeto social: prevenir e reduzir a mortalidade, morbilidade e incapacidade devidas ao AVC, promover o estudo, investigação e educação sobre esta doença contribuindo assim para a melhoria da saúde em Portugal”.
O Acidente Vascular Cerebral integra-se no complexo que é a doença vascular cerebral e que constitui, em Portugal, a 1º causa de mortalidade e incapacidade, e que acompanha de modo direto o envelhecimento populacional com projeções preocupantes para 2050. A realização do Congresso dá cumprimento à componente educação referida nos citados Estatutos.
Com efeito personalidades da maior craveira Científica Nacionais e Estrangeiras com particular dedicação ao estudo e à investigação são convidadas a transmitir o “estado da arte” sobre os Temas selecionados para o Programa do Congresso.
De seleção se trata realmente procurando tornar a informação veiculada harmoniosa, sendo impossível abordar o desejável, mas sim o possível, donde uma das razões para a sua periocidade anual.
Destina-se assim o Congresso aos Profissionais da Saúde de um modo geral, já em atividade ou em fase adiantada da sua preparação, em particular, aos que, pelo exercício prático, de dedicam de um modo especial ao Acidente Vascular Cerebral.
A realização da Reunião anual é destinada a todos os sócios da SPAVC e outros profissionais de saúde que ao AVC dedicam particular interesse, e destina-se essencialmente à sua valorização científica:
• Através da apresentação de casos clínicos problemáticos no que diz respeito ao diagnóstico e ao tratamento, essencialmente destinados aos médicos em formação;
• Discussão e implementação de trabalhos científicos cooperativos nacionais ou internacionais;
• Apresentação de um tema atual no campo da doença vascular cerebral.
O desenvolvimento das unidades de AVC a que se tem assistido nos últimos tempos resulta da consciencialização do poder político para a importância das doenças vasculares cerebrais em Portugal e para a necessidade de as combater eficazmente.
Tal mudança de atitude é, em grande parte, fruto dos esforços de sensibilização realizados pelas sociedades médico-científicas que se dedicam a este tema e onde a Sociedade Portuguesa do AVC (SPAVC) tem vindo a ocupar a primeira linha. que já existem unidades de AVC um pouco por todo o território nacional é necessário fazer um ponto da situação identificando constrangimentos que limitem o seu bom funcionamento, uniformizando procedimentos e promovendo a articulação numa óptica de complementaridade, avaliando os resultados alcançados e definindo estratégias técnico-científicas para o futuro.
Ponto que também consideramos de grande relevância é a partilha de experiências quer positivas quer negativas, pelo que se mostra essencial juntar as pessoas permitindo o diálogo e a obtenção de conclusões.
A SPAVC tem como um dos objetivos: “a criação de um banco de dados com vista a redes de Unidades de AVC, com protocolos comuns, troca de experiências de tratamento na fase aguda, uniformizando práticas entre todos os que cuidam dos doentes (ainda há grandes discrepâncias entre doentes colocados em diferentes locais de tratamento) parece-nos ser a SPAVC o local ideal para tal”.
Dado a atual situação de pandemia que vivemos desde 2020, e de forma a continuarmos a nossa atividade, para mais do que nunca mantermos o tema do AVC na ordem do dia, a SPAVC adaptando-se aos novos tempos realiza vários eventos em formato virtual, nesta que é a nova ferramenta de comunicação.